30.8.09

UM NOCTURNO DE AMY

28.8.09

ELES COMEM TUDO...


... e não deixam nada!

25.8.09

DOIS ANOS DEPOIS


Faz hoje dois anos que morreu Eduardo Prado Coelho. Como muitas vezes me acontece, a admiração foi precedida de embirração. EPC tinha, de facto, por vezes, momentos irritantes (sobretudo quando carregava no elogio ao PS-Governo), mas era um grande pensador e escrevia como poucos. Do nada fazia uma crónica brilhante. Li-o sempre com o esforço de quem, jovem como eu, queria melhorar a sua escrita. Amei-lhe o estilo. Usava muito o "donde" e o "ora" para rematar ou encadear raciocínios, e hoje sempre que uso um "donde" ou um "ora" é nele que penso. Os textos saíam-lhe com aquela simplicidade parva das coisas geniais, como se entre a primeira e a última linha a caneta nunca tivesse feito uma pausa. Era um grande polemista e homem de expressões felizes (como a inesquecível alcunha dada a Souto Moura de "gato constipado"). Lembro-me de se queixar numa das últimas crónicas, já na fase da doença e durante um período de internamento, da desumanização dos hospitais, e que até o queriam proibir de levar um livro da Agustina para uma qualquer sala de exames. "Da Agustina ninguém me separa", terá dito ao enfermeiro.
Como bem anota o João Gonçalves, "talvez - porque o tempo do nosso tempo é assassino e curto - pouca gente se recorde (ainda) do Eduardo Prado Coelho". Mas eu, que sou contra a desumanização da vida, resisto. Donde, da memória do Eduardo ninguém me separa.

24.8.09

GRANDES CENAS (7)

É fundamentalmente pelo beijo - o primeiro beijo: ao lado do sol e por cima do Danúbio (Ethan Hawke e Julie Delpy, em Before Sunrise, 1995).

20.8.09

MAIS AMERICA

16.8.09

MÚSICA DE ESTRADA